Um amigo deste blog enviou o link dessa memorável entrevista com o sociólogo Zygmunt Bauman, autor de algumas das obras mais significativas escritas nesses últimos anos. Dentre elas, gostaríamos de lembrar, Modernidade e ambivalência e Modernidade líquida.
Há um detalhe interessantíssimo na biografia desse pensador. Ele era professor da Universidade de Varsóvia, quando ocupava a cadeira de sociologia geral.
Pois bem, a partir de um dado momento, começa a ter seus artigos e livros censurados pelo regime até ser afastado definitivamente da instituição, em 1968.
Então, começa a reconstruir a sua vida acadêmica no Canadá, EUA e Austrália, até aportar na Grã-Bretanha, em 1971, onde se tornará professor titular de sociologia da Universidade de Leeds, cargo que iria ocupar por vinte anos.
Ora, fico a imaginar o significado de alguém ter de refazer a sua trajetória profissional de vida naquele meio do caminho imaginado por Dante.
As dificuldades, os medos, a coragem a ser empregada, enfim, a crença possível na própria transformação do homem dentro das maiores adversidades.
Boa entrevista.
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